Outra vez
Tentamos de diversas formas sustentar o trabalho ER em Santa Catarina, e quando entendemos que o mesmo teria um curso tranqüilo, foi aí que pegamos o primeiro obstáculo. O que me impressiona é que não é fora do círculo batista que encontramos dificuldades, e sim dentro. Enquanto o mundo lá fora implora para que tiremos os meninos das drogas, criminalidade, vícios diversos, e outras coisas, nossas igrejas fazem questão de que o trabalho seja extinto (falo de uma realidade catarinense).
Não quero dizer com isso que todas as igrejas pensam assim, senão não haveria trabalho ER algum. Mas temos aqui no estado quatro tipos de igrejas em relação ao trabalho ER. Por ordem da menor quantidade para a maior: total apoio, simpatizante, indiferente e totalmente contra. Deve-se considerar que no sistema batista, quando há equilíbrio na igreja, o pastor corresponde a 50%, isso mesmo, 50% das atitudes e vontades da igreja.
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As igrejas que dão total apoio:
São aquelas que não medem esforços utilizando o trabalho dos Embaixadores do Rei, no intuito de tirar os meninos da lama do pecado, incentivam, promovem recreação, envolvem o menino na igreja até que ele se fortaleça na fé. Enfim, acreditam que um trabalho exclusivamente dirigido para os meninos no aprendizado de missões possa ser o principal objeto de evangelização em um trabalho de base.
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As igrejas simpatizantes:
São aquelas que já conhecem o trabalho e dão apoio tímido. Estão sempre dispostas a começar outra vez, mas não dão continuidade à organização ER. Se o conselheiro não pode continuar na embaixada por qualquer motivo, nada fazem para substituí-lo. Se o menino não freqüenta mais a embaixada, ninguém o visita. Se a embaixada não se reúne mais, paciência, e assim vai...
Mas gostam do trabalho.
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As igrejas indiferentes:
Estas mal sabem que os batistas possuem um trabalho com mais de cinquenta anos no Brasil e mais de cem anos no mundo, exclusivamente para meninos, como os Embaixadores do Rei. São igrejas que possuem grande influência de outras igrejas, por isso as chances de aprovarem o trabalho ER são iguais. Podem dar total apoio, apenas achar legal, ou simplesmente se tornarem como as do próximo item.
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As igrejas totalmente do contra:
As igrejas assim, ou conhecem o trabalho muito bem e não querem, por opção própria (não sei se Deus aprovaria a extinção de um trabalho que foi um dos pilares do trabalho batista no Brasil), ou não conhecem absolutamente nada e ouviram alguém falar que a organização ER é assim, e assim, e por isso não querem nem ao caso o ouvir o nome Embaixadores do Rei. Há casos, até comuns, de pastores e líderes que tiveram suas decisões ao lado de Jesus dentro de uma embaixada, quando criança ainda, e hoje jogam pela janela como se não valesse a pena.
Em qual dessas igrejas você congrega? Como você se sente reconhecendo que há um engajamento na extinção de uma das melhores organizações missionárias da história dos Batistas? Pense nisso e ore para o trabalho dos Embaixadores do Rei alcance ainda muitos meninos para nosso Rei Jesus.
Eduardo de Oliveira Custódio Coordenador Estadual
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